Caso 1 - Paciente de 35 anos, masculino, faioderma, lavrador aposentado, portador de insuficiência renal crônica (IRC) em tratamento com hemodiálise, com história de edema e dor ao nível do segundo quirodáctilo da mão esquerda, com um ano de evolução, com piora lenta e progressiva da sintomatologia. Foi tratado como portador de lesão dermatológica sem melhora. Procurou nosso serviço em abril de 1992. Apresentava-se com edema importante ao nível da região dorsorradial da falange proximal do indicador esquerdo, com massa palpável de 3x2cm de diâmetro, dura, aderida a planos profundos, com aumento da temperatura local e dolorosa à palpação. Limitação da fle-xo-extensão ao nível da metacarpofalangiana e interfalangiana proximal. A radiografia revelava aumento de volume e densidade de partes moles ao nível da falange proximal do indicador, com lesões ósseas líticas permeativas na diáfise, indefinição e redução da densidade cortical, neoformação óssea periosteal de focos múltiplos, algodonosos e irregulares. Área luzente irregular circundando a região de neoformação periosteal (fig. 1). Cintilografia óssea com tecnécio-99 demonstrava área hipercaptante, ao nível do segundo dedo da mão esquerda, sugestiva de neoplasia e ausência de outras lesões ósseas. Radiografia do tórax normal. Após biópsia, a microscopia revelava células francamente anaplásicas, com formação de matriz osteóide, algumas células gigantes e mitoses atípicas. Resultado anatomopatológico inicial sugeriu hiperparatiroidismo secundário. Após revisão da lâmina por outros patologistas foi diagnosticado osteossarcoma paraosteal (grau IIB de Enneking(14)). Realizada amputação do segundo raio ao nível da base do segundo metacarpiano (fig. 2). Biopsiados tecidos circunvizinhos (periósteo do terceiro metacarpiano, primeiro e segundo interósseos dorsais, primeiro interósseo palmar, paratendão extensor, bainha flexora, epineuro do segundo digital comum), não evidenciando células tumorais. Encaminhado para acompanhamento oncológico. Não foi realizada quimioterapia devido à IRC. Após três anos de cirurgia, foi submetido a transplante renal com sucesso. Sobrevida de seis anos e nove meses com boa função da mão. Faleceu em janeiro de 1999 devido a complicações inerentes à função renal, sem indícios de recidiva do tumor.
Caso 2 - Paciente de 63 anos, feminino, faioderma, funcionária pública, aposentada, procurou nosso serviço em outubro de 1994 com história de edema e dor pós-traumá-tica, ao nível da articulação metacarpofalangiana do segundo dedo da mão esquerda, com três meses de evolução. Em outro serviço suspeitaram de osteomielite do colo do segundo metacarpiano devido às imagens líticas observadas na radiografia (figs. 3 e 4); submetida à antibioticoterapia por dois meses, evoluiu com piora importante da sintomatologia. Quando nos procurou, apresentava, ao exame, infiltrado duro, com aproximadamente 3,5cm em seu maior diâmetro, na região dorsorradial da metacarpofalangiana do indicador esquerdo, aderido a planos profundos, com aumento da temperatura local e déficit na extensão do segundo dedo (figs. 5 e 6). A radiografia revelava presença de lesão diafisometafisária distal do segundo metacarpiano esquerdo. Áreas focais pequenas, médias e grandes de osteólise, com paredes irregulares e sem esclerose nas suas bordas. Rompimento da cortical, com redução de densidade e indefinição de seus contornos e invasão de partes moles adjacentes. Presença de neoformação periosteal carac-esquerdo e ausência de metástases ósseas. Radiografia do terizando o triângulo de Codman, visível na face radial do tórax normal. Diagnosticado osteossarcoma clássico (grau terço médio da diáfise (figs. 7 e 8). A microscopia demons-II-B de Enneking(14)). Realizadas desarticulação carpometrava parênquima mesenquimal anaplásico, com alguns tacarpiana do segundo raio (fig. 9) e nove biópsias dos tecomponentes cartilaginosos e material osteóide entre as cidos circunvizinhos (fig. 10), seguidas de artrodese entre células tumorais. Cintilografia óssea com tecnécio-99 re-o terceiro metacarpo, o trapezóide e o capitato. Submetida velava hipercaptação ao nível do segundo metacarpiano a quatro sessões de quimioterapia antiblástica com cisplatina e adriamicina no pós-operatório. Sobrevida de quatro anos e 11 meses, com boa função da mão esquerda, sem sinais de recidiva até o momento.
DISCUSSÃO
A mão é uma localização incomum do osteossarcoma. Pacientes com este problema geralmente apresentam uma história de edema e dor, mas a dor aparece mais tarde, com o desenvolvimento do tumor. De acordo com a literatura, o estudo radiográfico é um método eficiente no diagnóstico deste tumor(13). Poucos trabalhos sobre osteossarcoma na mão foram publicados até o momento e não encontramos referências prévias na literatura nacional. Existe uma variedade de condutas descritas para abordagem deste tumor na mão.
Clark(5) relatou um caso de osteossarcoma na falange distal do index após trauma. Realizada amputação do raio acometido, com sobrevida de seis anos e meio, sem recidiva. Clifford e Kelly(3) publicaram um caso de osteossarcoma no quarto metacarpiano. Realizaram amputação do quarto raio com sobrevida de sete anos, sem recorrência. Coley e Higinbotham(5) descreveram um caso de osteossarcoma no primeiro metacarpiano direito em um rapaz de 19 anos que foi submetido a ressecção tumoral e radioterapia. O paciente faleceu com doença metastática em dois anos. Estes mesmos autores relataram caso de paciente de 30 anos, com osteossarcoma na falange proximal do quinto dedo da mão direita, sendo realizada amputação do quarto e quinto raios. Faleceu com outros problemas de saúde após 11 anos da cirurgia. Geschickter e Copeland(5) relataram caso de rapaz de 19 anos com osteossarcoma no polegar. Submetido a amputação do primeiro raio, apresentou sobrevida de dez anos sem sinais de recidiva. Aub et al.(5), em uma revisão a respeito dos efeitos da radiação utilizada em tratamento médico, apresentaram caso de osteossarcoma no segundo metacarpiano direito, em uma paciente de 36 anos. Realizada ressecção do raio; a paciente faleceu dois anos após a cirurgia, demonstrando alto índice de radiação em seus tecidos. Carrol et al.(4) relataram caso de osteossarcoma na falange distal do polegar direito em um dentista de 55 anos com história de exposição prévia e prolongada à radiação. Submetido a amputação da falange distal e metade da proximal do polegar, com sobrevida de cinco anos. Faleceu por insuficiência coronariana, sem indícios de recidiva. Carrol(5) também publicou dois casos de osteossarcoma multifocal afetando a mão, com sobrevida de alguns meses. Stark et al.(12) descreveram caso de osteossarcoma paraosteal do terceiro metacarpiano direito que foi originalmente tratado, sem biópsia prévia, com ressecção tumoral por acesso palmar e que após recidiva foi submetido à ressecção em bloco e enxertia óssea de crista ilíaca. Após nova recidiva, realizou-se amputação do terço distal do antebraço, tendo ficado livre do tumor. Mohler et al.(9) relataram caso de osteossarcoma ao nível do terceiro metacarpiano direito em paciente de 68 anos, portador de deficiência mental, que foi submetido a amputação ao nível do cotovelo. Familiares recusaram quimioterapia coadjuvante. Faleceu 15 meses após a cirurgia, com metástases pulmonares. Okada et al.(10) revisaram 12 casos de variados serviços, descrevendo as diversas abordagens e tratamentos realizados. Relataram recidiva em todos os pacientes tratados com excisão intralesional e constataram que a ressecção ampla é uma boa opção de tratamento. Sugano et al.(13) descreveram caso de osteossarcoma bem diferenciado na falange proximal do quinto dedo da mão direita. Realizada ressecção do raio acometido. Deram ênfase ao tipo histológico e não relataram sobrevida. Drompp(7) relata caso de osteossarcoma na falange proximal do dedo médio da mão direita, associado à doença de Paget. Realizada amputação do terceiro raio. Após dois anos, apresen-tou-se com quadro semelhante na falange proximal do indicador esquerdo. Amputaram o segundo raio e apresentou sobrevida de três anos, sem sinais de recidiva. Sanchis-Alfonso et al.(11) apresentaram caso de menina de 13 meses com diagnóstico de osteossarcoma do segundo metacarpiano esquerdo, tratada com ressecção do raio e quimioterapia pré e pós-operatória, com sobrevida de dez anos sem recorrência. Bickerstaff et al.(1) publicaram caso de osteossarcoma localizado no trapézio da mão direita, que inicialmente foi tratado como artrite degenerativa, com uso de corticóide local, tendo apresentado piora significativa. Realizada biópsia excisional e diagnosticado osteossarcoma de baixo grau. Tratado com ressecção ampla (amputação do polegar, dedo indicador e remoção do trapézio, trapezóide, metade do escafóide e estilóide radial), sem quimioterapia coadjuvante. Recidiva em um ano, quando então realizou-se amputação ao nível do cotovelo. Sobrevida de nove meses sem indícios de recorrência. Fleegler et al.(2) publicaram caso de osteossarcoma paraosteal na falange proximal do dedo médio da mão direita com três anos de evolução. Realizada ressecção em bloco, com sobrevida de quatro anos sem recidiva. Estes mesmos autores relata-ram outro caso de osteossarcoma, localizado na falange proximal do dedo médio da mão esquerda, com diagnóstico inicial de fibroma ou fibrossarcoma de baixo grau. Amputaram o terceiro raio e foi confirmado osteossarcoma paraosteal no estudo da peça. Realizada quimioterapia pósoperatória, sem indícios de recidiva.
Lembramos que os dois casos atendidos em nosso serviço haviam sido inicialmente tratados como lesão dermatológica e osteomielite, pois os sintomas iniciais (edema e dor) raramente fariam suspeitar de osteossarcoma. Ambos os tumores eram extracompartimentais e sem metástases a distância (Enneking II-B(14)) e foram tratados com ressecção do raio. No primeiro, paraosteal, foi realizada amputação na base do segundo metacarpiano, devido à sua localização na falange proximal. O segundo, clássico, foi submetido a desarticulação carpometacarpiana, por se tratar de tumor do segundo metacarpo. A quimioterapia foi realizada apenas no segundo paciente, devido à falta de condições clínicas, portador de insuficiência renal crônica. A sobrevida atual é de quatro anos e 11 meses da paciente portadora de osteossarcoma clássico. O paciente portador de osteossarcoma paraosteal faleceu após seis anos e nove meses da cirurgia, por complicações inerentes à função renal, sem indícios de doença tumoral.
CONCLUSÃO
Apesar de raros ao nível da mão, os osteossarcomas devem ser considerados como possível causa de edema e dor, especialmente em pacientes adultos entre a terceira e quarta décadas de vida, quando sua incidência é maior, e principalmente naqueles pacientes expostos a fontes de radiação constante ou portadores de patologias que predispõem ao aparecimento de tais tumores, como na doença de Paget.
Não obstante a evolução ser mais lenta e apresentando metástases mais tardias, estes tumores devem ser diagnosticados e tratados o mais precocemente possível. É imprescindível o estadiamento antes do tratamento. De maneira geral, o tratamento cirúrgico restringe-se à ressecção do raio acometido, sendo que no osteossarcoma de metacarpo resseca-se todo o raio e no osteossarcoma de dedo preser-va-se a base metacarpiana. Deve-se fazer ressecção com margens amplas, preservando ao máximo as estruturas intrínsecas da mão. É necessário realizar biópsia de todos os tecidos vizinhos, para assegurar-se da total retirada do tumor. A cirurgia tem como objetivo extrair toda a massa tumoral e manter as funções da mão.
Na revisão da literatura, aqueles casos tratados com ressecção simples tumoral ou ressecção em bloco evoluíram de maneira insatisfatória(2,5,10,12).
Com relação ao tratamento coadjuvante, acreditamos que este é de extrema importância, devido a possíveis micrometástases, apesar de não existirem dados bibliográficos para apoiar tal hipótese na abordagem do osteossarcoma na mão.
1. Bickerstaff D.R., Harris S.C., Kay N.M.R.: Osteosarcoma of the carpus. J Hand Surg [Br] 13: 303-305, 1988.
2. Fleegler E.J., Marks K.E., Sebek B.A. et al: Osteosarcoma of the hand. Hand 12: 316-322, 1980.
3. Clifford R.H., Kelly A.P. Jr.: Primary malignant tumors of the hand. Plast Reconstr Surg 15: 227-232, 1955.
4. Carrol R.E., Godwin J.T., Watson W.L.: Osteogenic sarcoma of phalanx after chronic roentgen-ray irradiation. Cancer 9: 753-755, 1956.
5. Carrol R.E.: Osteogenic sarcoma in the hand. J Bone Joint Surg [Am] 39: 325-331, 1957.
6. Cook P.A., Murphy M.S., Innis P.C. et al: Extaskeletal osteosarcoma of the hand. A case report. J Bone Joint Surg [Am] 80: 725-729, 1998.
7. Drompp B.W.: Bilateral osteosarcoma in the phalanges of the hand: a solitary case report. J Bone Joint [Am] 43: 199-204, 1961.
8. Johnstone P.A., Wexler L.H., Venzon D.J. et al: Sarcomas of the hand and foot: analysis of local control and functional result with combined modality therapy in extremity preservation. Int J Radiat Oncol Biol Phys 29: 735-745, 1994.
9. Möhler C.G., Jensen C., Steyers C. et al: Osteosarcoma of the hand: a case report and review of the literature. J Hand Surg [Am] 19: 287-289, 1994.
10. Okada K., Wold L.E., Beabout J.W. et al: Osteosarcoma of the hand: a clinicopathology study of 12 cases. Cancer 72: 719-725, 1993.
11. Sanchis A.V., Fernandez C.I.F., Donat J. et al: Osteoblastic osteogenic sarcoma in a 13-month-old-girl. Pathol Res Pract 190: 207-210, 1994.
12. Stark H.H., Jones F.E., Jernstrom P.: Paraosteal osteogenic sarcoma of a metacarpal bone: a case report. J Bone Joint Surg [Am] 53:147-153, 1971.
13. Sugano I., Tajima Y., Ishida Y.: Phalangeal intraosseous well-differenti- ated osteosarcoma of the hand. Virchows Arch 430: 185-189, 1997.
14. Enneking W.F., Spainer S.S., Goodman M.A.: A system for the surgical staging of musculoskeletal sarcoma. Clin Orthop 153: 106, 1980.
FAQs
Quais as chances de cura de um osteossarcoma? ›
O diagnóstico precoce e as chances de cura
São realizados exames como Raio X, ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética do local seguida de biópsia especializada feita por um médico ortopedista. O diagnóstico precoce da doença aumenta as chances de cura em até 70%, um grande diferencial para paciente.
Câncer nos ossos tem cura? O câncer nos ossos pode ter cura, mas cada caso é único, ou seja, cada paciente possui suas porcentagens de probabilidade de cura de acordo com o tipo do tumor, sua localização, número de lesões, estágio da doença, agressividade local e aspectos da saúde do paciente dentre outros.
Quem tem câncer nos ossos tem quanto tempo de vida? ›Qual o tempo de vida de uma pessoa com Câncer nos Ossos? O tempo de vida de uma pessoa com câncer nos ossos é variável. De modo geral, em torno de 70% dos pacientes com câncer ósseo vivem mais de 5 anos após o diagnóstico do tumor ósseo (essa taxa é chamada de “sobrevida”).
Quais os sintomas de câncer na mão? ›Na pele, geralmente são vistos como sinais com mudança de coloração, verrugas, as vezes lesões. Nos tecidos moles e ossos aparecem mais frequentemente como aumento de volume em baixo da pele.
Quanto tempo dura o tratamento de osteossarcoma? ›A maioria dos osteossarcomas é de alto grau, o que significa que pode crescer e se disseminar rapidamente se não for tratado. A sequência normal de tratamento para estes tumores é a seguinte: biópsia, quimioterapia (por umas 10 semanas), cirurgia e quimioterapia (por até um ano).
Qual a porcentagem de cura de câncer nos ossos? ›Estágio SEER | Taxa de Sobrevida relativa em 5 anos |
---|---|
Localizado | 77% |
Regional | 64% |
À distância | 27% |
Todos os estágios SEER combinados | 60% |
Outros sintomas
quando acomete os ossos da coluna, o tumor pode pressionar os nervos, causando dormência e formigamento ou até mesmo fraqueza; o tumor pode causar problemas como perda de peso e fadiga. Se a doença se disseminar, para o pulmão, por exemplo, pode causar sintomas como dificuldade respiratória.
"O sintoma inicial do câncer de osso é o surgimento de dor na parte envolvida, que começa leve, melhora com analgésicos e aos poucos vai aumentando, tanto na intensidade quanto na duração, até se tornar persistente. Essa manifestação não piora com a atividade física e normalmente se intensifica à noite.
Como é a dor de câncer nos ossos? ›Dor no osso afetado é a queixa mais frequente dos pacientes com tumores ósseos. No início, a dor não é constante, mas pode ser mais intensa à noite ou quando se realiza determinados movimentos, por exemplo, dor nas pernas ao caminhar. Inchaço. O inchaço no local da dor pode não ocorrer de imediato.
Quanto tempo vive uma pessoa com osteossarcoma? ›O diagnóstico é feito com exame clínico, radiografia e biópsia. A taxa de sobrevida é de 64% em cinco anos e cai para 50% quando ocorre metástase.
Como saber se o câncer se espalhou? ›
- Ossos fragilizados;
- Dores fortes nas costas e no pescoço;
- Dificuldade de urinar;
- Níveis elevados de cálcio no sangue.
O tumor ósseo é um tipo de câncer, com crescimento anormal de uma massa de tecido que pode afetar os tecidos moles, articulações e qualquer osso do corpo. Acomete com maior frequência os ossos longos da coluna, da bacia, dos braços e das coxas.
O que causa tumor na mão? ›Em resumo, os tumores localizados na região das mãos são formados por cistos, acúmulos de líquidos, hematomas, entre outros.
Como saber se o sinal é maligno? ›Pintas com uma única cor costumam ser benignas, enquanto aquelas com duas ou mais cores ou que mudaram de cor devem ser investigadas por suspeita de malignidade. Pintas de tons escuros, variando entre preto e castanho, chamam mais atenção porque podem ser um sinal de melanoma.
O que pode ser um caroço no osso da mão? ›Algum dia você já notou um pequeno nódulo arredondado nas mãos ou punhos? Pode ser um cisto sinovial. Um tumor benigno que costuma se apresentar em cima de tendões ou articulações. É como uma bolinha mole que aparece geralmente em cima do punho ou em um dos dedos das mãos.
Como é a dor de osteossarcoma? ›A dor no osso afetado é o sintoma mais comum em pacientes com osteossarcoma. No início, pode não ser constante e piorar a noite. A dor muitas vezes aumenta com a atividade física e se estiver localizado na perna pode causar dificuldade para andar.
É possível curar metástase óssea? ›De forma geral, quando um paciente apresenta metástase óssea, estamos falando de uma doença incurável.
Quais são os tipos de osteossarcoma? ›Há vários tipos de osteossarcomas de alto grau, sendo os mais comuns: o osteoblástico, o condroblástico e o fibroblástico.
Quantos anos vive uma pessoa com metástase óssea? ›O tempo de vida após desenvolver a metástase óssea varia com o tipo de câncer (de 6 meses até vários anos).
Quanto custa uma cirurgia de tumor ósseo? ›Já o tratamento convencional custaria em média R$ 50 mil, além de ser arriscado. Dependendo do caso, é preciso até amputar o membro.
Qual o exame de sangue que detecta câncer nos ossos? ›
Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias.
Como aliviar a dor de câncer nos ossos? ›A vertebroplastia estabiliza o osso e alivia a dor na maioria dos pacientes. Esse procedimento pode ser feito em ambulatório. Quando o cimento ósseo é injetado para fortalecer outros ossos é denominado cementoplastia. Às vezes, é usado junto com cirurgia, radioterapia, ablação por radiofrequência ou outros tratamentos.
Como é a dor nos ossos? ›A dor nos ossos, muitas vezes confundida com dor nas articulações ou com a dor muscular, se origina no tecido ósseo e pode afetar seriamente a qualidade de vida das pessoas por conta de sua intensidade e a dificuldade de mover as partes afetadas por essa dor.
Qual é o nome do câncer nos ossos? ›Osteossarcoma. O osteossarcoma ou sarcoma osteogênico é o câncer ósseo primário mais frequente e se inicia nas células ósseas.
Quais são os sintomas de metástase óssea? ›A dor óssea é geralmente o primeiro sintoma de que o câncer se disseminou para o osso. A dor tende a ser pior à noite e pode melhorar com o movimento. Com o tempo, pode se tornar constante, podendo piorar quando a pessoa faz qualquer atividade. É importante comunicar seu médico, imediatamente, sobre qualquer nova dor.
Quando o câncer se espalha para os ossos? ›As metástases ósseas são tipos de câncer que acometem os ossos e que se originaram em outros locais do organismo, ou seja, as células cancerígenas se espalham de seu local original e atingem o osso. Elas são chamadas de lesões secundárias , e o câncer que originou estas metástases é chamado de tumor primário.
Como prevenir o câncer ósseo? ›Não há forma de prevenir o câncer ósseo. Mas, se descoberto rapidamente, as chances de recuperação aumentam muito, contou ao Jornal da USP no Ar a médica oncologista Veridiana Pires de Camargo, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de USP (FMUSP).
Quando desconfiar de um câncer? ›Dores de cabeça frequentes, muitas vezes com vômitos. Alterações na visão ou mudanças repentinas de comportamento. Perda de apetite ou perda de peso não planejada. Aparecimento de pintas novas ou manchas na pele, que mudam de tamanho, forma ou cor.
Qual o nome do exame para saber se tem câncer? ›Exames para detectar câncer incluem mamografia, tomografia e radiografia. Saiba mais! A realização de exame para detectar câncer é fundamental para que a patologia seja identificada precocemente, contribuindo imensamente nas chances de cura e melhores prognósticos.
O que é um tumor ósseo benigno? ›O osteocondroma é um tumor benigno da superfície do osso, como uma protuberância óssea coberta por uma capa de cartilagem. É o tumor benigno ósseo mais frequente. A maior parte do diagnóstico é feito na idade jovem, antes dos 20 anos. Em muitos casos, é assintomático.
O que acontece no osteossarcoma? ›
Osteosarcoma ou sarcoma osteogênico é o tipo mais comum de câncer que se desenvolve nos ossos. Assim como os osteoblastos do osso normal, as células que formam esse tipo de câncer produzem a matriz óssea. Mas a matriz óssea de um osteossarcoma não é tão rígida quanto à dos ossos normais.
O que é osteossarcoma maligno? ›O osteossarcoma é o tumor maligno ósseo mais frequente na infância e adolescência, comumente associado a dor local, como também alterações ósseas. Devido a sua maior prevalência ser nas pernas, a alteração na marcha é uma das principais queixas.
Como é a cirurgia de osteossarcoma? ›Este tipo de cirurgia é complexo por envolver a remoção do tumor preservando os tendões, nervos e vasos sanguíneos próximos. Envolve uma excisão grande para retirar o tumor, muitas vezes sendo necessária a inserção de uma prótese interna (endoprótese) para substituir o osso retirado.
Qual o tipo de câncer mais difícil de curar? ›Segundo um estudo publicado pela Revista Brasileira de Cancerologia, a taxa de letalidade do câncer de pâncreas se aproxima de 100%, com cerca de 250 mil mortes por ano em todo mundo.
Quanto tempo um tumor se espalha? ›O tempo varia de acordo com a agressividade do tumor. No caso das doenças mais agressivas, pode levar poucas semanas, nas mais indolentes pode demorar muitos meses.
Como saber se a metástase está no início? ›- Metástase nos ossos: fraturas e dores;
- Metástase no fígado: indisposição, icterícia, dor abdominal;
- Metástase nos pulmões: tosse, falta de ar e cansaço;
- Metástase no cérebro: dor de cabeça e déficit motor;
Os primeiros sinais de câncer nos ossos são dores fortes e intensas em determinadas partes do corpo e alteração da área afetada com aumento de volume e percepção de alguma deformidade. Além disso, podem surgir fraturas ocasionadas pelo enfraquecimento dos ossos, chamadas de fraturas patológicas.
É possível ter câncer no osso? ›O câncer nos ossos é um tipo de câncer que pode se manifestar de diversas maneiras. Por acometer uma região do corpo que nos dá suporte e estrutura, os tumores ósseos podem trazer consequências severas, quando não tratados corretamente e no momento certo.
Qual a apresentação clássica do osteossarcoma? ›O osteossarcoma é um tumor agressivo, de crescimento rápido e que metastatiza precocemente. Caracteriza-se pela existência de células malignas do estroma com formação osteóide neoplásico, podendo também estar presente tecido cartilaginoso ou fibroso.
É normal ter caroço na mão? ›Sim! Os cistos sinoviais são muito comuns na mão e no punho, mas podem ter origem em qualquer articulação (veja cistos no pé e no joelho).
O que é um caroço que aparece na mão? ›
Cisto sinovial é uma bolsa de tecido mole cheia de líquido sinovial (mucina). É o tumor de partes moles mais comuns das mãos e geralmente está preso a alguma estrutura como cápsula articular, tendão, ligamento ou bainha do tendão. É mais prevalente em mulheres e 70% das vezes ocorrem entre os 15 a 40 anos de idade.
O que é Fibromatose nas mãos? ›Fibromatose palmar, conhecida também como Moléstia de Dupuytren, é uma alteração que afeta a fáscia palmar, tecido que fica logo abaixo da pele na mão. Em geral, é uma doença que provoca lesões nodulares e até mesmo a limitação funcional na extensão dos dedos.
Qual o sinal é perigoso? ›Manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram;Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;Feridas que não cicatrizam em 4 semanas;Mudança na textura da pele ou dor.
Quando o sinal é preocupante? ›Alguns dos sintomas que não devem ser desvalorizados incluem o aumento rápido de volume e/ou expansão do sinal, intensificação da pigmentação, características da superfície, erosões e exsudado sanguinolento, reação inflamatória, dor ou prurido.
Como descobrir se o câncer é maligno ou benigno? ›Saber se um tumor é maligno ou benigno acontece somente com a execução de exames por imagem e o resultado da biópsia. Portanto, o acompanhamento médico é a melhor forma para ter precisão no diagnóstico e orientação para tratamentos eficazes que procuram restabelecer a qualidade de vida no menor tempo possível.
Quais os sintomas de câncer nas mãos? ›Na pele, geralmente são vistos como sinais com mudança de coloração, verrugas, as vezes lesões. Nos tecidos moles e ossos aparecem mais frequentemente como aumento de volume em baixo da pele.
Como tirar nódulo da mão? ›O tratamento é a cirurgia que consiste em ressecar o nódulo que forma o cisto e fechar o local da cápsula da articulação por onde o liquido sinovial está vazando. A cirurgia pode ser realizada por técnica aberta, na qual é feita uma incisão na pele, aproximadamente do mesmo tamanho do cisto.
Qual médico cuida de cisto na mão? ›O ortopedista especialista em mão é o profissional qualificado para diagnosticar e tratar o cisto sinovial.
Quais as chances de cura de metástase óssea? ›Afinal, mesmo mais grave, a metástase óssea tem cura? De forma geral, quando um paciente apresenta metástase óssea, estamos falando de uma doença incurável. É muito importante lembrar disso.
Qual a principal causa do osteossarcoma? ›Geralmente o osteossarcoma é causado por erros no DNA, das células, que começam a crescer e se multiplicar sem controle. Além disso, existem alguns fatores de risco que podem desencadear o osteossarcoma como a idade, sexo (geralmente é mais comum em homens) e doença de Paget do osso.
Quando que a metástase é mais perigosa? ›
O câncer por si só já é uma doença assustadora. E a metástase é a sua face mais perigosa - quando um câncer primário cai na corrente sanguínea, pode se espalhar rapidamente por qualquer parte do corpo e se tornar uma ameaça mortal.
É possível reverter uma metástase? ›Metástase tem cura? Sim. Se for encontrada em seu início, a metástase pode passar por terapia sistêmica, como quimioterapia, hormonioterapia, terapia-alvo ou terapia biológica e, assim, ter cura.
Como vive uma pessoa com câncer nos ossos? ›quando acomete os ossos da coluna, o tumor pode pressionar os nervos, causando dormência e formigamento ou até mesmo fraqueza; o tumor pode causar problemas como perda de peso e fadiga. Se a doença se disseminar, para o pulmão, por exemplo, pode causar sintomas como dificuldade respiratória.
Qual o melhor tratamento para metástase óssea? ›Os bisfosfonatos são úteis no tratamento das metástases ósseas por reduzir a dor óssea, retardar o dano ósseo causado pela doença, reduzir os níveis de cálcio no sangue (hipercalcemia) e diminuir o risco de fraturas ósseas.
Como é a dor da metástase óssea? ›A dor óssea é geralmente o primeiro sintoma de que o câncer se disseminou para o osso. A dor tende a ser pior à noite e pode melhorar com o movimento. Com o tempo, pode se tornar constante, podendo piorar quando a pessoa faz qualquer atividade. É importante comunicar seu médico, imediatamente, sobre qualquer nova dor.
Qual exame detecta osteossarcoma? ›O exame definitivo para confirmar um osteossarcoma é a biópsia, que pode ser feita por agulha grossa, ou core biopsy, guiada por tomografia em que um cilindro do tecido da lesão é removido e enviado para análise ou por cirurgia (biópsia incisional), dependendo da localização do tumor.
Quais são os primeiros sinais de câncer nos ossos? ›Os primeiros sinais de câncer nos ossos são dores fortes e intensas em determinadas partes do corpo e alteração da área afetada com aumento de volume e percepção de alguma deformidade. Além disso, podem surgir fraturas ocasionadas pelo enfraquecimento dos ossos, chamadas de fraturas patológicas.
Onde começa o câncer nos ossos? ›Se inicia nas células ósseas e se desenvolve com mais frequência nos ossos das pernas, pelve e braços. Os sintomas do osteossarcoma variam de uma criança para outra, mas geralmente o primeiro indício é dor no osso ou articulação.